sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sintetizadores de Alimentos






P-0200 - A Rota Para Andrômeda - K. H. Scheer- Publicado em 2/7/1965.
... — Tolot, acha que está em condições de carregar-nos até o pólo e em seguida voltar à nave? Seriam cerca de novecentos quilômetros.
— Confie em mim. Peço licença por alguns minutos. Preciso reforçar minhas reservas de energia.
Viram o halutense colocar pedaços de rocha na boca e triturá-los com os dentes que antes pareciam uma moenda. Rhodan virou a cabeça, apavorado.
— Que coisa horrível — cochichou Atlan. — Olhe só. Deve ser um conversor de matéria. Tenho certeza de que a partir de rocha ele fabrica todas as substâncias de que precisa para seu metabolismo.
— Por que não procurou os depósitos de mantimentos da Omaron? Afinal, osmesmos estão cheios.
Atlan tentou encontrar uma explicação.
— Certamente não depende das substâncias animais ou vegetais. É um conversor de matéria vivo. Afinal, também criamos com nossas máquinas modernas as matérias primas mais valiosas, a partir do barro. Isso é feito por meio da conversão atômica controlada. Não lhe faça nenhuma pergunta sobre isso. As concepções de honra dos halutenses parecem ser muito estranhas. O estrondo cessou. Tolot terminara sua refeição. Novas energias animavam seu corpo. Seu conversor orgânico de matéria começou a trabalhar imediatamente. Os minerais e resíduos existentes na rocha foram separados das substâncias menos preciosas. Icho Tolot percebeu o embaraço dos homens.
— Queiram desculpar — disse em tom objetivo, sem a menor ênfase. — Sei que produzi um efeito repugnante nos senhores. Esta forma de ingestão de alimentos é apenas um recurso de emergência. Também apreciamos as substâncias orgânicas, mas podemos passar muito tempo sem elas. Não pensem que em Halut só se comem rochas. Possuímos plantas ricas em vitaminas de várias espécies e provavelmente o melhor gado de corte da Galáxia se encontra em nosso planeta. Tolot deu uma risada. A expressão do rosto dos amigos o divertia....




FoodSynthesizer

O sintetizador de alimentos é uma máquina usada a bordo de naves e estações espaciais, é usada para a produção dos alimentos e bebidas consumidos pela tripulação. Após selecionar o que gostaria de comer, o tripulante introduz uma fita ou cartão que contém todas as informações necessárias para a reprodução do alimento. Com o avanço da tecnologia a escolha dos alimentos passaram a ser feitas por comando de voz. A interpretação do pedido é feita da seguinte forma, o alimento é identificado nos bancos de dados, e suas informações estruturais, são separadas pelo computador que direciona as estruturas atômicas, materializando-as de acordo com o padrão estabelecido pelo seu mapa molecular, simultaneamente, nos containers de componentes básicos, as partes necessárias são desmaterializadas, para se tornarem matéria prima, e então materializadas dentro do sintetizador em seu aspecto final. Por exemplo, se o pedido for uma salada de frutas, o computador imediatamente selecionará as quantidades exatas dos componentes e suas proteínas, o computador também seleciona todo material utilizado para a fabricação do prato, bandeja e talheres que serão utilizados pelo tripulante. Segundo Albert Einstein isto é possível porque toda matéria é energia "coagulada". Os sintetizadores de matéria poderiam produzir alimentos contando apenas com energia, reorganizando as moléculas a partir de plasma puro, só que isso exigiria muita energia, por isso é que se usam componentes básicos, nas mais variadas bases, sendo que a base da alimentação humana é em sua maioria, na forma de carboidrato.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Devorador de Mundos







P-0165 - Nave-Contato Terrânia - Kurt Brand - Publicado em 30/10/1964.
...Era a primeira vez que as sete naves exploradoras se encontravam nas proximidades do centro da Via Láctea. Não tinham demorado muito a chegar, mas estavam ali desde o dia em que um sistema solar catalogado sob o número EX-2115-485 fora destruído por bombas gravitacionais e atirado para o hiperespaço. Juntamente com esse sol desaparecera o gigantesco planeta Hércules e suas dezessete luas. O lugar em que se encontravam esses mundos estava vazio. Até mesmo a maior parte das radiações provocadas como um dos efeitos primários da explosão diminuíra a tal ponto que já não podia ser considerada um fenômeno significativo. Apesar disso as sete naves Explorer mantinham o setor sob controle. Em todas as naves as observações eram realizadas ininterruptamente, e constantemente se dirigiam à orbita em que até poucos dias atrás circulara o Hércules. Todos os esforços visavam à resposta a uma pergunta: a destruição do sistema também acarretou a do suprahet? Muitas das pessoas que se encontravam nas sete naves ainda não estavam em condições de imaginar que o gigantesco receptor conjugado fosse uma coisa viva. E tornava-se ainda mais difícil compreender que o molkex, uma substância praticamente indestrutível, pudesse ser uma manifestação de vida inativa do suprahet. Muita gente sentia calafrios diante da idéia de que há cerca de 1,2 milhões de anos o suprahet devorara totalmente gigantescos grupos estelares da Via Láctea. Há semanas a palavra “suprahet” soava constantemente aos ouvidos das pessoas que se encontravam a bordo das naves exploradoras. À medida que passavam os dias tornava-se cada vez mais evidente que o monstro gigantesco, que pertencia parte à quarta dimensão, parte à quinta dimensão, não só fora soprado do Universo einsteiniano para o hiperespaço, mas também sucumbira, ao cair da estrutura espaço-temporal normal, aos efeitos da supersaturação. Não eram apenas os terranos que se interessavam pela nova situação reinante nesse setor da Galáxia. O mesmo acontecia com os “benévolos”, donos das naves assimétricas. Nas naves exploradoras constatava-se constantemente que as mesmas estavam sendo localizadas, e sempre que isso acontecia, as mesmas retiravam-se para o semi-espaço, a fim de evitar qualquer ataque das naves de molkex. A operação transformou-se num enervante jogo de esconder, à medida que os “benévolos” concentravam um número cada vez maior de unidades nesse setor do espaço. Não se demorou a descobrir que os sócios dos vermes do pavor procuravam descobrir por que o planeta Hércules havia desaparecido.






Galactus


Galactus é o "Devorador de Mundos". Seus poderes são quase onipotente. Ele nomeou uma série de entidades como seus arautos, imbuindo-os com o Poder Cósmico. Ele usa a energia do núcleo dos planetas e de fontes do universo para se sustentar. Galactus é o único sobrevivente do universo que existia antes do Big Bang. Nascido há bilhões de anos no planeta Taa, um mundo paradisíaco, o mais avançado tecnologicamente em todo o universo. Ele era um cientista e descobriu que não só Taa, mas o próprio universo seria destruído, devido a aproximação do Big Bang. Os átomos do universo foram mudando e ele assistiu como civilizações morreram. Os moradores de Taa começaram a morrer de envenenamento por radiação e sua tecnologia não poderia ajuda-los. Convenceu algumas pessoas a voar com ele em uma nave até os limites do universo para tentar escapar ao caos, no entanto todos morreram e um ser cósmico que se autodenomina a consciência do universo lhe disse que ambos devem morrer para que um novo universo surgisse. Galactus junto com sua nave passou a fazer parte de um novo universo e se tornou imortal, vagando inerte por bilhões de anos no universo, até que os Watcher encontraram sua nave e o despertou. Galactus aprendeu a controlar seu novos poderes. Sua nave tornou-se uma câmara de incubação e Galactus ficou lá por várias centenas de anos. A nave entrou em órbita de Archeopia, e os moradores não se atreveram a perturba-lo. Durante uma guerra no espaço, sua nave foi alvo de tiros e Galactus foi despertado. Enfurecido e faminto, esta foi a primeira vez que Galactus alimentava-se da energia de um planeta. Ele olhou para os restos do planeta, e começou a reconstruir o mundo, levando milênios para terminá-lo. Quando concluído, ele era enorme, de modo que planetas orbitavam-lo como se fosse um sol. A nave mundo se tornou o lar de Galactus e ele o chamou Taa II. Galactus começou a se alimentar das energias de mundos desabitados, demorando séculos para se alimentar novamente. Com o passar do tempo sua fome cresceu e o tempo entre as sua alimentação ficou mais curtos. Há principio, Galactus sentia muita culpa por toda a destruição por ele causada, no entanto sabia que exercia esta função para o equilíbrio do universo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Gente Pequena







P-0150 - Os Especialistas da USO - K. H. Scheer - Publicado em 17/7/1964.
... Quando tive o primeiro contato com os gigantes, eles me puseram nos braços e me acariciaram como se fosse um cãozinho. De estimação. Quando digo que me “puseram nos braços”, não estou usando gíria. Estou falando muito sério, pois é bom que o senhor saiba que só tenho 22,11cm de altura — ou, mais precisamente, 222,11mm. Mas a largura dos meus ombros é enorme. Quando completei noventa anos de idade eles atingiram a medida siganesa ideal 60mm. Atualmente tenho 92 anos terranos e meus ombros já têm 63,32mm de largura. Em meu mundo, que é o planeta Siga, sou campeão peso-pesado em várias modalidades de esporte. Isso não decorre apenas dos meus esforços, mas, para ser franco, é antes uma conseqüência de meu enorme peso corporal. Pode parecer incrível, mas o fato é que peso 852,18g , e por isso levo vantagem sobre adversários mais leves. Segundo as informações dos cientistas, minha expectativa de vida é de oitocentos a novecentos anos. Acontece que, por enquanto, ninguém pode dizer o número de anos com exatidão, pois pertenço à última geração amadurecida. Ainda não se dispõe de experiências concretas sobre o tempo de vida de pessoas nascidas no mesmo século que eu. Os siganeses sabem apenas que seus antepassados foram homens nascidos na Terra, que saíram do seu planeta no ano 2.003, a fim de fixar-se como colonos no belo mundo de oxigênio que é Siga, pertencente ao sistema da estrela Glador. Hoje estamos no ano de 2.326. Quer dizer que 323 anos já se passaram desde o início da colonização. Meu avô ainda media quase um metro, mas em compensação apenas atingiu aproximadamente duzentos anos de idade. A cada geração, as pessoas nascidas em Siga ficam menores. Ninguém sabe dizer quais são as leis ambientais que causam a diminuição do tamanho dos membros de meu povo. Pelo que seu diz, há duzentos anos ainda havia siganeses que se sentiam desesperados com isso. Até se chegou a pensar em abandonar nosso maravilhoso mundo. Quando a mim, tenho a impressão de que isso teria sido uma tolice. Pessoalmente não estou nem um pouco interessado em saber quais são os fenômenos bioquímicos ou biofísicos que fazem com que cada indivíduo que nasce seja sempre menor que seus pais. Os Siganeses são um povo altivo e ambicioso, e pouco importa que, dentro em breve, sejamos tão pequenos que terão de procurar-nos com uma lente. Isso não faz mal, pois sabemos perfeitamente que nossos descendentes adquirirão faculdades inimagináveis. As pessoas nascidas no mesmo século que eu já são os melhores micromecânicos do Universo. Até chegamos a superar os homens-pepino de Swoon, que há duzentos anos ainda eram considerados os micromecânicos mais competentes...


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Em busca de uma saída para evitar a destruição de seu planeta, seres extra-terrestres chegam à Terra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas são bem menores. Para observar e aprender sobre a rotina terráquea eles passam a abrigar uma nave que tem o formato de um ser humanos normal, que precisa agir como uma pessoa normal para não despertar suspeitas, o nome desta nave é Dave, e tem à imagem e semelhança de seu capitão em miniatura, só que em tamanho muitas vezes maior, e é tripulada por diversos homenzinhos do outro planeta. Na Terra, Dave tem que “aprender” a sorrir, a andar, a conversar, a cumprimentar as pessoas. O pequenino capitão da nave espacial tem a missão de resolver a crise de energia em seu planeta de origem. A tripulação deve achar um objeto parecido com uma bola de beisebol que caiu por engano na casa de uma família nova-iorquina e jogá-lo no mar. A questão é que a bola vai drenar os mares e destruir a vida na Terra.




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A tripulação de uma nave orbital chamada Spindrift, que durante uma viagem de Los Angeles até Londres, entra numa dobra espacial e cai num planeta onde todos são gigantes. Este planeta é controlado por um Estado totalitário, tendo uma polícia à la KGB, controlando tudo e todos. O nome da polícia era SID (Special Investigation Department), cujo integrante era o sádico inspetor Kobik.
A tripulação, chamada pelos gigantes de "pequeninos", passam por diversas dificuldades, quando ocasionalmente um deles é pego por algum gigante. Criam alguns utensílios, usando barbantes como cordas, pregadeiras ou clips como ganchos. Constantemente defrontam-se com os animais gigantes, principalmente gatos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Árvores Poderosas






P0157 - A Nave Explorer em Perigo - Clark Darlton - Publicado em 4/9/1964.
Dois cientistas da equipe de biólogos se aproximaram desta planta e começaram a observá-la. Estando os rádios de pulso ligados, Schonepal na Explorer lhes podia acompanhar a conversa:
— Parece mesmo com o salgueiro, com as longas varas de vime, as folhas estreitas e compridas. Será suficiente que cortemos um galho.
— Dê cá a tesoura.
Alguém pegou o podão e cortou um dos galhos. Para surpresa de todos, a árvore parece que ficou viva de repente. As varas, como se estivessem furiosas contra os terranos, fustigavam-nos, não confusamente e sem sentido, mas com golpes válidos e bem acertados, havendo de fato uma coordenação superior. Os dois terranos se lançaram imediatamente no chão, arrastando-se para fora do alcance das varas.
— Que está se passando? — perguntou Schonepal, ao ouvir os impropérios proferidos pelos dois.
Depois de ouvir o relato deles, o comandante voltou a indagar:
— Vocês têm a impressão de que a planta pode se deslocar do ponto onde está, ou acham que é estacionaria?
— Ela tem raízes, senhor. Se fosse capaz de se deslocar do lugar onde está, haveria de nos perseguir. Mas isto não acontece.


P181- Os Prisioneiros de Central City - William Voltz - Publicado em 19/2/1965.
Greendoor é a lufa-lufa da massa humana, é o estalo de suas botas revestidas de metal sobre o pavimento de aço, concreto e vidro. Greendoor também é o hálito borbulhante do inferno, é uma selva de árvores, flores, trepadeiras, arbustos, gramíneas e plantas rasteiras entrelaçadas. Os Drenhols formavam a vegetação predominante em Greendoor. Graças à sua superioridade, essa árvore conseguira espalhar-se em toda parte. Estava em condições de executar uma rapidíssima mudança de posição, retirando as raízes gigantescas do solo e locomovendo-se sobre as mesmas. Os drenhols viviam em simbiose com inúmeras plantas menores. Mas também tinham inimigos. Além das parupcas e das fegranzas, existiam centenas de plantas que lutavam pela vida. Como a fauna tinha sido quase completamente exterminada, as plantas tiveram de adaptar-se para viver de suas semelhantes...
... Atrás deles vinha o trio de perseguidores. Três árvores gigantescas que se locomoviam sobre as raízes como se fossem centopéias chegavam cada vez mais perto, desenvolvendo uma velocidade incrível. As árvores tinham pelo menos cem metros de altura, e delas pendiam inúmeros braços em forma de chicote. De vez em quando um dos tentáculos cobertos de espinhos chicoteava o ar, tentando alcançar os homens. Mas a distância ainda era muito grande...






O Salgueiro Lutador (Brasil) Salgueiro Zurzidor (Portugal) é uma árvore alta que fica nos terrenos da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. Seria uma árvore comum, se não pudesse movimentar o seu tronco para atacar quem esteja perto. Ele foi plantado quando Dumbledore tornou-se diretor da escola, com propósito de ajudar o jovem Remus John Lupin (que fora mordido e transformado em lobisomem) a transformar-se, em todas as luas cheias, sem que oferecesse perigo a nenhum dos outros alunos. Lupin utilizava uma passagem, por baixo das raízes da árvore, para chegar à Casa dos Gritos, onde se transformava e permanecia até voltar ao normal. O Salgueiro Lutador tem um botão que se for apertado imobiliza-o. Ela é famosa por destruir o carro da família Weasley:
... Por sorte de Harry e Rony, pararam em uma árvore gigante, que estava nos terrenos de Hogwarts ... A árvore em que tinham caído atacava os dois. Curvara o tronco quase até o meio e seus ramos nodosos socavam cada centímetro do carro que conseguiam alcançar. Felizmente, o Carro Voador consegue escapar ...








Os Ents foram criados por Ilúvatar logo depois de Aulë criar os Anões, em resposta a os pensamentos de Yavanna que estava temendo por suas florestas caírem sob os machados dos povos de Arda. Barbárvore é o nome do mais velho dos Ents da Floresta de Fangorn e parcipou ativa e passivamente de muitos dos grandes eventos da Terra-média. Durante a Primeira Era Barbárvore liderou um grupo de ents que atacou e caçou os Anões que roubaram a Silmaril e assassinaram Thingol em Menegroth, no coração da terra de Doriath. Após esse feito Barbárvore previu a destruição de Beleriand e liderou seu povo em uma grande migração para as florestas do Sul, tendo por fim chegado a terra ao sul das Montanhas Cinzentas conhecida posteriormente como A Floresta de Fangorn e depois somente por Fangorn. O papel de Barbárvore foi fundamental para a decisão da Guerra do Anel. Após contemplar em relativo silêncio a destruição provocada por Saruman em sua floresta Barbárvore se encontra com dois Hobbits, Meriadoc Brandebuque e Peregrin Tûk. Os relatos desses dois Hobbits o convencem a iniciar um Entebate e convocar os Ents para a guerra contra Isengard, a fortaleza de Saruman. Os Ents iniciam então o ataque a Isengard e depois de destruirem tudo, exceto o pináculo de Orthanc onde ficou preso Saruman e seu servo Grima, Barbárvore tomou Isengard como um território sob seu comando. Enquanto os cavaleiros de Rohan lutavam em frente aos portões de Minas Tirith na grande batalha da terceira era os Ents novamente liderados por Barbárvore atacaram um grande exército de Mordor que atravessou o Anduin para atacar Rohan.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O primeiro vôo da Enterprise Stardust






P-0001 - Missão Stardust - K. H. Scheer - Publicado em 8/9/1961.
O sol batia em cheio na espaçonave estranha, fazendo-a brilhar com uma luminosidade vermelho pálida. Para ver a parte superior, tinham que inclinar a cabeça bem para trás. Mas, ao saírem de trás da rocha que lhes impedia a visão,encontraram-se bem perto da nave. Bell também recuperara o autocontrole. A prova era sua voz áspera e calma.
— É a forma esférica pura, a concepção ideal de uma nave espacial de grandes proporções, desde que se disponha de um mecanismo propulsor adequado. O diâmetro é de cerca de quinhentos metros! Ou melhor, pelo menos quinhentos metros. É mais alta que a cordilheira. Como se consegue fazer com que uma massa como essa suba para o espaço? Aos poucos fico tendo uma idéia bastante vaga das máquinas que devem ter sido montadas no interior dessa nave. Falando mais baixo, acrescentou.
— E nós que nos orgulhamos tanto de nosso êxito! Atingimos a Lua com uma coisinha de nada. Um Pequeno Polegar que mal e mal conseguiu completar o salto. O que temos diante de nós deve estar além do nosso sistema solar. Será que você faz idéia do que nós, seres humanos, umas criaturazinhas tão presunçosas, representamos diante daqueles seres ali?
— Se você disser macacos, vou explodir! — disse Rhodan.
— Era a expressão que eu tinha na ponta da língua — respondeu Bell com um sorriso. — Você é um homem muito orgulhoso, não é?
— Orgulho-me de ser homem. Sinto orgulho pela espécie humana, por suas qualidades, sua rápida evolução, seu futuro brilhante. Já conquistamos a Lua e, um dia, conquistaremos as estrelas.




Zefram Cochrane foi o terráqueo que construiu a primeira nave capaz de atingir a velocidade de dobra espacial, a nave Phoenix, foi construída a partir de um monte de sucata de velhos foguetes, seu motor de dobra foi idealizado a partir de um antigo míssil nuclear, o Titan II. Em 5 abril de 2063, data de seu primeiro vôo, após o lançamento a Phoenix atinge a velocidade de dobra, e neste momento é detectada por uma nave de pesquisa Vulcana, a T'Plana Hath, que faz então o primeiro contato com os seres humanos, Cochrane os encontrou no local de lançamento da Phoenix.
Em 2117, Cochrane foi declarado morto depois de desaparecer em Alpha Centaur, no entanto um século mais tarde Cochrane é encontrado vivo pela tripulação da Enterprise em um asteróide juntamente com uma entidade de energia pura que se denomina "A companheira", a entidade rejuvenesceu o velho Cochran e o manteve em cativeiro, durante todos esses anos o manteve vivo e em um estado de juventude e vigor, como se fosse portador de um ativador celular. Entre os tripulantes da Enterprise, havia uma comissária da Federação que estava doente. A companheira, que amava Cochrane, funde-se com a comissária, livrando-a de sua doença e fornecendo a companheira uma forma corpórea (mas agora mortal). A entidade combinada não tem poder para forçar Cochrane a ficar com ela, mas Cochrane opta por ficar por amor e gratidão. Antes de partir, os tripulantes se comprometem a não revelar a existência de Cochrane.

O primeiro livro de Perry Rhodan foi lançado em 8/9/1961, no dia 8/9/1966 Gene Roddenberry lança a série Star Trek, provavelmente ele escolheu esta data para comemorar o aniversário de 5 anos de Perry Rhodan que durante este período já havia publicado 261 livros da maior série de ficção científica do mundo!






Em um passado distante, durante os últimos dias da guerra civil em Cybertron, Sentinel Prime deixou o planeta a bordo da Arca levando uma tecnologia inovadora que poderia mudar o rumo da história de Cybertron. No entanto, sua nave foi abatido pelos Decepticons e caiu no satélite da Terra, a nossa Lua. Era o ano de 1961 e o acidente é percebido na Terra pelos URSS e pelos USA, dando início à corrida espacial. Em 1969 a Apollo 11 é a primeira missão tripulada a pousa na Lua, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin desligam os rádios e se dirigem para o lado escuro da Lua, e neste momento descobrem que a Humanidade não está sozinha no espaço. Parte da tecnologia alienígena é trazida para Terra. Nos dias atuais, uma nova expedição é enviada à Lua juntamente com Optimus, onde encontram o Sentinel Prime dentro da nave. Recuperam quatro dos pilares do portal espacial e o pilar de controle, em seguida retornam à Terra, onde Optimus usa a Matriz da Criação para reativar o Sentinel Prime.

sábado, 22 de outubro de 2011

Perry Rhodan - SOS do espaço / Filme






SOS aus dem Weltall / Mission Stardust / ...4 ...3 ...2 ...1 ...morte / Orbita mortal (1967)
No auge da corrida espacial, a Stardust é a primeira nave espacial norte-americana a fazer um vôo tripulado à Lua. Comandada pelo astronauta Perry Rhodan (Lang Jeffries) ao se aproximar da orbita lunar é obrigado a fazer um pouso forçado no lado escuro da Lua, e acidentalmente encontra uma nave extra terrestre acidentada. A bordo da nave se encontram os alienígenas Torá (Essy Persson) e Kress (John Karlsen) que são levados para Terra para serem ajudados. Começa assim uma grande disputa entre os militares e criminosos que tentam capturar a nave alienígena e tirar partido da tecnologia alienígena.

Perry Rhodan - SOS do espaço, é uma adaptação para o cinema dos primeiros livros da série Perry Rhodan, seu tempo de duração é de 95 minutos e o filme foi uma co-produção entre italianos, alemães e espanhois, tendo como diretor Primo Zeglio. Filmado em 1966 e lançado em 1967 na Itália e Alemanha, na época de seu lançamento foi criticado pelos leitores alemães porque o enredo difere da história original dos livros. Em 1968 foi lançado nos EUA e França, e em 1969 na Espanha e México.






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domingo, 9 de outubro de 2011

Inimigos Mutantes






P-0096 - O Mistério do Anti - K. H. Scheer - Publicado em 5/7/1963.
... — Betty, tem mais alguma coisa a dizer?
A jovem mulher aproximou-se. À luz das estrelas, seu rosto estreito parecia pálido como cera. Comum tom de medo e pavor, Betty falou balbuciando:
— São antis, sir! Inteligências que possuem a capacidade de neutralizar nossos dons por completo. Trata-se de antimutantes. Certa vez travei conhecimento com um ser dessa espécie em Velogra VII, mas essa criatura nem desconfiava de suas qualidades de absorção. Mas os que se encontram lá adiante sabem perfeitamente. Estão triunfando sobre nós. Senti um mal-estar. De repente notei minha fraqueza física. Os contornos dos edifícios, que cercavam o templo, começaram a desmanchar-se diante de meus olhos. Quando recuperei os sentidos, estava deitado numa maca ...


Os sacerdotes do Culto de Baalol são mutantes poderosos, com uma variedade tremenda de capacidades paramentais. Nenhum dos mutantes terranos está em condições de enfrentá-los. Com a maior facilidade absorvem outras capacidades parapsicológicas e as dirigem contra o indivíduo que é portador das mesmas. Face a este efeito de reversão, também costumam ser chamados de antis.











A Irmandade de Mutantes é uma equipe de supervilões. Têm por objetivo estabelecer a supremacia dos mutantes sobre o resto da humanidade. Seus inimigos habituais são os X-Men. Lista dos principais membros: Lider e fundador Magneto, Mercúrio, Feiticeira escarlate, Mestre Mental, Groxo, Blob, Dominó, Mística, Pyro, Sina, Vampira, Bico, Espiral, Dentes de Sabre, Fanático.











Durante o desenvolvimento da história alguns personagens se alternam entre heróis e vilões, estou focando apenas os principais.
- A Empresa, também conhecido como Primatech Paper, foi formada a aproximadamente 30 anos antes dos acontecimentos de Gênesis, foi formada por um grupo de amigos que possuíam poderes mutantes. Ao longo dos anos, a Empresa mudou seu perfil e passou de um simples grupo de amigos, para uma grande organização que tenta controlar o mundo, e é responsável pelo rapto de muitos mutantes, a fim de estudá-los e entender melhor suas habilidades.
- Arthur Petrelli foi um mutante que possuía o poder de roubar os poderes de outros mutantes, tornando-os impotentes. Sua capacidade de absorção de energia lhe permitiu roubar o poder de Adam Monroe, curando sua paralisia. Ao abraçar seu filho Peter, tirou seu poder (o poder de copiar poderes de outros mutantes, sem afetar-los) e todos os outros poderes que Peter tinha absorvido dos mutantes. Ele também tomou vários poderes de outros mutantes a distância.
- Sylar, seu poder original é de Compreensão Perceptiva, que é o poder de compreender qualquer sistema complexo após o ter visualizado. Esse poder se manifestou pela primeira vez em sua vida quando ele passou a concertar relógios com uma habilidade incrível. Para compreender como funciona o poder de outro mutante e "reproduzir" esse poder, ele retira a parte superior do crânio do mutante, expondo seu cérebro e o examina, em seguida ele já pode executar este mesmo poder, normalmente este processo é fatal para seu oponente.









Os Sith são uma ordem de guerreiros que se opõem aos Jedi. Diferentemente dos Jedis os Sith desenvolveram grandes habilidades para ocultar seus poderes. Este fato pode ser observado quando os Jedis não sentiram a presença dos Sith e nem perceberam seus planos, durante as guerras clônicas, em diversas vezes os planos de Darth Sidius confirmaram a presença de espiões ou traidores dentro da própria República. Além disso o senador Palpatine articulou todos os planos Sith mesmo estando muito próximo do Conselho Jedi. Apenas Anakin Skywalker descobriu a existência de Sidius, que seduziu Skywalker a fazer parte dos Sith. Certamente este poder foi desenvolvido a duras penas pelos Sith já que os mesmos haviam sido duramente exterminados sem compaixão pelos Jedi ao longo de muitos milênios. A habilidade de ocultar seus poderes foi decisivo para a vingança dos Sith. De acordo com seu treinamento e potencial inato, os sith podem desenvolver diferentes poderes, alguns iguais aos dos jedi, outros próprios dos sith. Os poderes Sith geralmente são violentos e mais potentes do que os dos Jedi.





Remans são humanóides, que possuem habilidades telepáticas semelhantes as apresentadas por vulcanos e Betazoids, são habitantes do planeta Remus, onde vivem em seu lado escuro, e trabalham nas minas de dilithium, portanto, são extremamente sensíveis à luz. Remans são descendentes dos Vulcanos telepatas que se recusaram de desistir de suas habilidades durante o êxodo para Romulus, e foram escravizados pela maioria não-telepata que se tornaram os Romulanos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Perfurando o Planeta







P-0135 - Sentinelas da Solidão - Clark Darlton - Publicado em 3/4/1964
Como uma linha de fortificação inexpugnável, ali estava uma dúzia de monstruosas espaçonaves, singularmente estranhas, em torno do pobre planeta. Eram de construção disforme, quase cúbicas e cheias de reentrâncias e torres bizarras. As naves fragmentárias dos pos-bis! De cada uma destas naves desenrolava-se um imenso tubo, atingindo a superfície do planeta, parecendo uma triste ponte através do espaço. Dentro destes tubos percebiam-se os vestígios de objetos que desapareciam no bojo gigantesco das naves. Eram coisas que provinham do planeta.
— Meu Deus! — deixou Rhodan escapar, sem o perceber. — Dá a impressão de que desejam tirar um pedaço da superfície do planeta, para que ninguém mais possa viver nele.
— Não sei o porquê — disse Harno. — Posso dizer apenas que são os pos-bis e que este pobre planeta em poucos dias não terá mais condições de ser habitado. Para nós todos, nunca houve maior perigo do que os pos-bis, pois não têm nenhuma consciência para com os seres vivos ou para com a vida orgânica. Jogam a “vida fora”, como os homens fazem com objetos usados ...
... Mais uma vez, a atenção de Rhodan voltou para Harno. Calado, observava os vários campos de sucção que, como jibóias gigantescas, varriam verticalmente a superfície, arrastando tudo que encontravam. Colinas e cidades disparavam com incrível velocidade pelos tubos negros, indo parar nos bojos disformes dos monstros cúbicos, as horrendas espaçonaves dos pos-bis ...
... Ao todo eram quatorze naves com aparelhamento de sucção que orbitavam o planeta lentamente num grande círculo. Arrancavam sem cessar, com seus tubos afunilados girando a grande velocidade, grandes pedaços da crosta do planeta e os faziam desaparecer no bojo das naves. O físico-chefe Gernot que dirigia as pesquisas científicas de uma das gazelas deu seu relatório com a voz embargada pela estupefação, como se duvidasse do que estava dizendo.
— Recebi seu questionário, senhor. Conforme minhas investigações até o momento, todas as naves devem estar já com sobrecarga e em situação de cair. Já que isto não se deu ainda, podemos supor que estão operando com um forte campo antigravitacional, a fim de neutralizar o enorme peso. Em segundo lugar, deve haver uma transformação atômica que reduz toda a massa aspirada. E qual é a finalidade de tudo isto? Não sabemos, temos apenas hipóteses a respeito.
— Continue, Gernot — disse-lhe Rhodan, quando o físico fez uma pausa maior. — A mim nada mais assusta.
— Está mais do que evidente que o tipo de matéria não tem maior importância. Os aspiradores sugam pedras, minérios, do mesmo modo como a vegetação, os seres vivos, água, etc. Tanto a captação como a sucção parecem se processar sem nenhuma seleção, mas como pudemos constatar, somente até uma certa profundidade, o que nos leva a duas conclusões: ou o cascalho mais fundo não lhes é apropriado ou fazem questão apenas de tornar o planeta inabitável.
— Acho que não se preocupam muito com isto, Mr. Gernot. Quando se evidenciarem novos aspectos, peço comunicar-me. Vou agora dar ordem de ataque contra os aparelhos dos pos-bis.
Então... transformação atômica! Rhodan se lembrou dos transportes de matéria para o planeta Everblack. E para onde seria levada toda esta carga? Para o planeta-pátrio dos pos-bis ou para uma de suas muitas bases, criadas nos planetas “raptados”?




A nave romulana de mineração do Capitão Nero de nome Narada está furando um túnel até o núcleo do planeta através de uma sonda perfuratriz no intuito de destruir o planeta Vulcano. O funcionamento desta sonda impedia as comunicações e a utilização do Transporte. Após a broca ter perfurado o suficiente, Nero lançar a "matéria vermelha" no núcleo, criando um buraco negro artificial. O buraco negro consome o planeta, matando a maior parte de sua população. Após a destruição de Vulcano, Nero leva a Narada a Terra e começou a perfurar o planeta.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Inimigos ocultos - Laurins e a Espécie 8472





Laurins



P-0141 - A Base dos Invisíveis - Kurt Mahr - Publicado em 15/5/1964.
... Ron podia vê-los tão nítidos como estava vendo Meech ali a seu lado. Fixou bem o quadro, para guardá-lo. Pareciam mesmo postes, ou melhor, estacas. O corpo em si não era mais grosso do que o tronco de um homem normal, apoiado em três pernas bem finas, dando impressão de também frágeis. Uma das três não terminava em pé, mas num esporão. A parte superior do tronco afinava de repente, isto é, tornava-se um tubo fino. Ou melhor: era o pescoço. Três olhos, que da maneira que estavam dispostos, formavam um triângulo, pareciam vazios. A cabeça assemelhava-se com a de um golfinho. Braços, Ron só conseguiu ver com muito esforço, finos demais, balançando dos dois lados do corpo-estaca e terminando num grande número de tentáculos. Era esta a figura dos laurins. Nada do que Ron vira até então se igualava a isto. Mas já contava com um aparecimento tão absurdo como este. Também não se impressionou com o fato de os laurins se encontrarem na frente dele, nítidos e agressivos, mesmo sabendo que, geralmente, eles se mostrassem invisíveis. Mas tudo que, neste instante, Ron sabia é que os laurins aí estavam. E que o mais próximo se achava a oito ou nove metros dele e todas aquelas figuras se apagariam, caso Lofty, Meech, Larry e ele não as atacassem o mais depressa possível ...

Descendentes de répteis, os Laurins possuem a pele cinza-azulada com aparência de latex, no final do pescoço é claramente visível uma saliência cartilaginosa que funcionava como um escudo defletor operando em base biológica, este órgão emitem impulsos que desviam a luz, tornando os Laurins invisíveis. Com seus três olhos os laurins podem se ver entre si, apesar do campo de deflexão.
Vindo da galáxia anã Andro-Beta, situada próximo de Andrometa, os Laurins chegaram na parte externa da Via Láctea em 38 000 aC, e encontraram o planeta robótico de Mecânica. Após subjugar a população de robôs existente, introduziram uma quantidade de plasma biológico vivo aos engastes hipertóicticos da positrônica mecânica, dando origem aos Posbis, robôs biopositrônicos. Os Laurin que estavam tentando criar apenas um exército de robôs leais a eles, programaram os rôbos para ter ódio sem limites de toda a vida orgânica, no entanto todo esse ódio se virou contra os Laurins.


Espécie 8472

Eles vem de um outro universo de constituição fluídica e que se encontra completamente vazio, pois eles eliminaram toda forma de vida nele existente. Eles viajaram para nosso universo usando dispositivos de singulares bidimensionais de tempo-espaço, um tipo de portal temporal, aberto inicialmente pelos próprios Borgs que intencionavam assimila-los a sua Coletividade. "Espécie 8472" é a designação numérica dada pelos Borg; o nome atual da raça é desconhecido. A Espécie 8472 é classificada como semi-humanóide, pois suas partes de corpo, sistemas e órgãos divergem em forma, estrutura e função. As habilidades físicas e psicológicas da Espécie 8472 excedem em muito as formas de vida conhecidas. Nem sequer os poderosos Borgs são capazes de derrotar está forma de vida. A Espécie 8472 é considerada como o topo atual da evolução biológica. Seu DNA é densamente-codificado mais do que em qualquer outra forma de vida conhecida. A resistência e imunidade extraordinárias da Espécies 8472 é adquirida por uma resposta específica das células que não permitem a penetração da membrana celular imediatamente. Por este motivo as nano-sondas de assimilação dos Borgs não conseguiam ter sucesso em suas diversas tentativas de assimilação da Espécie. APARÊNCIA FÍSICA: 
Têm aproximadamente 2 metros de altura, a cor do corpo vai de um castanho-cinzento a lilás. A estrutura de subdivisão do corpo é exteriormente simétrica, visível em cabeça - tronco - pernas, com a cabeça em forma Cônica com testa pronunciada. Uma face muito pequena que contém os dois olhos pequenos, boca e lateralmente dois orifícios que podem ser ouvidos externos. Tronco alongado, ressaltando o tórax e dois braços longos. Possuem três pernas, uma funciona como garra ou pinça. Desconhecida a estrutura do sistema respiratório, mas aparentemente não precisa de oxigênio, visto que Espécies 8472 podem sobreviver no espaço vazio.