terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Planeta de Macacos







P-0264 - A Invasão dos Mortos - K. H. Scheer - Publicado em 23/09/1966.
...Tolot abriu os quatro braços. Seus olhos voltaram a mostrar o brilho vermelho que se estava acostumado a ver neles. Destacavam-se que nem bolas de fogo no gigantesco crânio coberto de pele negra.
— O senhor tem razão. Na situação em que nos encontramos, os fatores de ordem moral devem ocupar uma posição secundária. Gostaria de falar sobre o deslocamento no tempo. Nossa transferência para o passado foi realizada graças à geração de um campo em que prevalece o zero absoluto. Este campo resultou da ação de um conversor do tempo cujas necessidades energéticas só podem ser satisfeitas por um grande sol. Vario não passa de um gerador de campo de conversão de proporções gigantescas. O conversor rompe a curvatura da sexta dimensão e dos diferentes planos temporais, mas não modifica o respectivo eixo de coordenadas. As pesquisas halutenses, que hoje em dia são proibidas, provam que qualquer modificação do eixo das coordenadas temporais provocaria uma catástrofe. O retrocesso dos acontecimentos provocaria um deslocamento do plano em que fica situado o eixo. Este deslocamento seria tão acentuado que se chegaria a um tempo paralelo, no qual prevalecem graus de evolução bem diferentes dos nossos. Poderíamos, por exemplo, encontrar a Terra habitada por macacos inteligentes, onde o homem seria exposto em jaulas, para servir de alvo à admiração gera....


planetadosmacacos

Na trilogia, uma nave espacial lançada da Terra viaja à velocidade da luz com a missão de tenta provar que nessas condições o tempo passaria mais devagar para eles do que para quem ficou no planeta. Após dezoito meses de seu tempo, o comandante Taylor comprova que na Terra já teriam se passado dois mil anos e que a teoria estava correta. A nave cai no mar de um planeta desconhecido e os tripulantes tem que abandoná-la às pressas, antes que a mesma afundasse. Quando chegam à terra firme, depois de uma longa caminhada, eles encontram os primeiros nativos, homens selvagens que não falam e que roubam seus equipamentos e roupas. Logo depois, os astronautas descobrem outra espécie nativa: violentos macacos que falam, se locomovem usando cavalos e atiram com rifles e não demonstram qualquer piedade ao matarem os humanos que encontram. Taylor é ferido na garganta e fica incapaz de falar, um de seus companheiros é morto e o outro desaparece. Taylor é levado para o laboratório da doutora psiquiatra de "animais" Zira que examina o cérebro dos humanos capturados, pois desconfia que os macacos são descendentes dos homens, teoria combatida pelo Doutor Zaius, chefe da religião e da ciência da comunidade símia. Ao se curar do ferimento e conseguir falar, Taylor é perseguido por Zaius que também ataca Zira e seu noivo, o arqueólogo Cornelius. A única forma de se livrarem da perseguição do doutor é provarem que as teorias negadas por ele são verdadeiras e assim Zira, Cornélius e Taylor fogem com a ajuda de outros companheiros e tentam achar provas no sítio arqueológico descoberto antes por Cornélius, que fica na misteriosa "Zona Proibida". Onde Taylor descobre que o planeta desconhecido que eles pousaram na verdade é a Terra.

Macacos

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Homens de Pele e Aço







P-0118 - O Sargento Robô - Kurt Mahr - Publicado em 6/12/1963.
... O biorrobô Meech Hannigan continuava sua marcha acelerada. O terreno era plano e de boa visibilidade, o que podia ser uma vantagem, como também uma desvantagem. Dispondo de um formidável sistema óptico, sua visão atingia muito além dos olhos humanos, incluindo os espertos saltadores. Não precisava ter medo de ninguém que por acaso encontrasse no caminho. Naturalmente, a situação se modificava quando o terreno era vasculhado por instrumentos de rastreamento. Rastreadores enxergavam mais longe do que um biorrobô. E aquela imensa planície não oferecia a Meech muita chance para se esconder. De qualquer forma, haveria de notar quando alguém o descobrisse. A questão era esta: ele seria bastante rápido para desaparecer antes que os saltadores começassem a desconfiar e a correr atrás dele? Deixara a cidade já bem longe. Se olhasse para trás, veria apenas a silhueta dos edifícios no horizonte. Um grande número de estradas partiam da cidade para o sul e Meech as evitava, pois eram muito mais desprotegidas do que a planície de capim ressecado. Notava, além disso, que o terreno descia em declive brando, certamente na direção do mar. Notava-se no ar maior teor de salinidade, em comparação com as regiões do Norte. Ainda outra coisa chamara a atenção de Meech. O interior de seu corpo mecânico necessitava de um sistema de aeração e de refrigeração. Era muito simples usar como gás de refrigeração a simples atmosfera em que o biorrobô se encontrava, se não contivesse componentes que pudessem atacar a complicada estrutura interna de Meech. Somente no vácuo do espaço infinito é que o biorrobô passaria a viver como um conjunto auto-suficiente…


Mitchell "Meech" Hannigan, é um biorrobô com aparência humana, alto e elegante, pertencente a III Divisão da Defesa Solar, a qual ocupa a patente de sargento, sua pele consistia em uma camada de células vivas, alimentada artificialmente. Abaixo de sua aparência humanóide existe um robô complexo, seu corpo possui uma escultura de metal que pesa mais de uma tonelada, é capaz de andar por horas a uma velocidade de 35 km/h, e repudiar tiros que teria matado um homem normal. Possui um cérebro positrônico, que é capaz de analisar situações complexas e chegar a uma conclusão sem qualquer base factual. Meech é um robô que possui liberdade de ação e potencial de aprendizagem. Em situações de perigo ele é capaz de reagir mais rapidamente do que os humanos.





Tenente Comandante Data, foi um de uma série de andróides criados pelo ciberneticista Dr. Noonien Soong. Data serviu como oficial de ciências a bordo do USS Enterprise-naves NCC-1701-D e E. De aparência humanoide, possui olhos amarelos, e pele albina, é um andróide super-forte e hiper-inteligente devido a seu cérebro positrônico, sua memória prodigiosa supera a todos os humanos. Data passou por dificuldades durante os primeiros anos da sua vida para entender vários aspectos do comportamento humano, sendo incapaz de sentir alguma emoção ou entender algumas idiossincrasias humanas, inspirando-o a se tornar um humano. Esse objetivo eventualmente o levou a instalar um "chip de emoção", também criado por Soong, em seu cérebro positrônico.

ExterminadorDoFuturo

O Exterminador do Futuro é um andróide cujo esqueleto é recoberto por tecido vivo, e inteligência artificial. Seu nome técnico é Cyberdyne Systems Model 101, série 800 Terminator, mais conhecido por T-800, que é transportado para o passado, com o objetivo de alterar o curso da história e consequentemente o futuro, onde um super computador chamado Skynet será criado para controlar toda a rede de defesa EUA, porém sairá de controle e provocará o lançamento de todas as bombas nucleares dos EUA contra alvos Russos, provocando uma guerra nuclear. Os sobreviventes serão cercados por robôs e serão enviados para campos de extermínio. A beira da extinção, um homem chamado John Connor irá liderar os humanos num levante contra as máquinas. Ensinando formas de enganá-las, John coloca os humanos em uma certa vantagem. À beira da destruição o skynet irá enviar um andróide T-800 para matar Sarah Connor, mãe de John, antes mesmo dele nascer. Após capturarem um complexo de laboratórios, a resistência descobre o plano da skynet e o tenente Kyle Reese se oferece para ir ao passado proteger Sarah, mesmo sabendo que o complexo será destruído e ele e o exterminador ficarão presos no passado para sempre. Kyle encontra e salva Sarah, ele explica que teve de esperar o exterminador atacar para identificá-lo, os primeiros robôs infiltrados tinham pele de borracha e eram fáceis de se identificar, mas depois foram produzidas peles mais reais para torná-los mais humanos, John tinha dado uma foto dela para Kyle que se apaixou por ela, por isso se voluntariou. Os dois fazem amor e num distúrbio temporal, Kyle Reese torna-se o pai de John Connor. O exterminador os encontra e inicia uma perseguição que termina numa fábrica onde depois de uma luta intensa, Kile coloca uma bomba caseira numa vértebra do exterminador causando uma explosão. Kile morre na explosão e o exterminador perde o corpo da cintura para baixo, Sarah se fere e rasteja até uma prensa onde finalmente destrói o exterminador. Sarah cria o filho John no México e diz para ele não deixar de mandar Reese para o passado por ele ser seu pai, pois se não fizer isso, nunca irá existir. Enquanto isso um menino bate uma foto de Sarah e a vende por 4 dólares. Essa será a foto que Sarah dará a seu filho, que dará para Kyle Reese.

terminator

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sintetizadores de Alimentos






P-0200 - A Rota Para Andrômeda - K. H. Scheer- Publicado em 2/7/1965.
... — Tolot, acha que está em condições de carregar-nos até o pólo e em seguida voltar à nave? Seriam cerca de novecentos quilômetros.
— Confie em mim. Peço licença por alguns minutos. Preciso reforçar minhas reservas de energia.
Viram o halutense colocar pedaços de rocha na boca e triturá-los com os dentes que antes pareciam uma moenda. Rhodan virou a cabeça, apavorado.
— Que coisa horrível — cochichou Atlan. — Olhe só. Deve ser um conversor de matéria. Tenho certeza de que a partir de rocha ele fabrica todas as substâncias de que precisa para seu metabolismo.
— Por que não procurou os depósitos de mantimentos da Omaron? Afinal, osmesmos estão cheios.
Atlan tentou encontrar uma explicação.
— Certamente não depende das substâncias animais ou vegetais. É um conversor de matéria vivo. Afinal, também criamos com nossas máquinas modernas as matérias primas mais valiosas, a partir do barro. Isso é feito por meio da conversão atômica controlada. Não lhe faça nenhuma pergunta sobre isso. As concepções de honra dos halutenses parecem ser muito estranhas. O estrondo cessou. Tolot terminara sua refeição. Novas energias animavam seu corpo. Seu conversor orgânico de matéria começou a trabalhar imediatamente. Os minerais e resíduos existentes na rocha foram separados das substâncias menos preciosas. Icho Tolot percebeu o embaraço dos homens.
— Queiram desculpar — disse em tom objetivo, sem a menor ênfase. — Sei que produzi um efeito repugnante nos senhores. Esta forma de ingestão de alimentos é apenas um recurso de emergência. Também apreciamos as substâncias orgânicas, mas podemos passar muito tempo sem elas. Não pensem que em Halut só se comem rochas. Possuímos plantas ricas em vitaminas de várias espécies e provavelmente o melhor gado de corte da Galáxia se encontra em nosso planeta. Tolot deu uma risada. A expressão do rosto dos amigos o divertia....




FoodSynthesizer

O sintetizador de alimentos é uma máquina usada a bordo de naves e estações espaciais, é usada para a produção dos alimentos e bebidas consumidos pela tripulação. Após selecionar o que gostaria de comer, o tripulante introduz uma fita ou cartão que contém todas as informações necessárias para a reprodução do alimento. Com o avanço da tecnologia a escolha dos alimentos passaram a ser feitas por comando de voz. A interpretação do pedido é feita da seguinte forma, o alimento é identificado nos bancos de dados, e suas informações estruturais, são separadas pelo computador que direciona as estruturas atômicas, materializando-as de acordo com o padrão estabelecido pelo seu mapa molecular, simultaneamente, nos containers de componentes básicos, as partes necessárias são desmaterializadas, para se tornarem matéria prima, e então materializadas dentro do sintetizador em seu aspecto final. Por exemplo, se o pedido for uma salada de frutas, o computador imediatamente selecionará as quantidades exatas dos componentes e suas proteínas, o computador também seleciona todo material utilizado para a fabricação do prato, bandeja e talheres que serão utilizados pelo tripulante. Segundo Albert Einstein isto é possível porque toda matéria é energia "coagulada". Os sintetizadores de matéria poderiam produzir alimentos contando apenas com energia, reorganizando as moléculas a partir de plasma puro, só que isso exigiria muita energia, por isso é que se usam componentes básicos, nas mais variadas bases, sendo que a base da alimentação humana é em sua maioria, na forma de carboidrato.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Devorador de Mundos







P-0165 - Nave-Contato Terrânia - Kurt Brand - Publicado em 30/10/1964.
...Era a primeira vez que as sete naves exploradoras se encontravam nas proximidades do centro da Via Láctea. Não tinham demorado muito a chegar, mas estavam ali desde o dia em que um sistema solar catalogado sob o número EX-2115-485 fora destruído por bombas gravitacionais e atirado para o hiperespaço. Juntamente com esse sol desaparecera o gigantesco planeta Hércules e suas dezessete luas. O lugar em que se encontravam esses mundos estava vazio. Até mesmo a maior parte das radiações provocadas como um dos efeitos primários da explosão diminuíra a tal ponto que já não podia ser considerada um fenômeno significativo. Apesar disso as sete naves Explorer mantinham o setor sob controle. Em todas as naves as observações eram realizadas ininterruptamente, e constantemente se dirigiam à orbita em que até poucos dias atrás circulara o Hércules. Todos os esforços visavam à resposta a uma pergunta: a destruição do sistema também acarretou a do suprahet? Muitas das pessoas que se encontravam nas sete naves ainda não estavam em condições de imaginar que o gigantesco receptor conjugado fosse uma coisa viva. E tornava-se ainda mais difícil compreender que o molkex, uma substância praticamente indestrutível, pudesse ser uma manifestação de vida inativa do suprahet. Muita gente sentia calafrios diante da idéia de que há cerca de 1,2 milhões de anos o suprahet devorara totalmente gigantescos grupos estelares da Via Láctea. Há semanas a palavra “suprahet” soava constantemente aos ouvidos das pessoas que se encontravam a bordo das naves exploradoras. À medida que passavam os dias tornava-se cada vez mais evidente que o monstro gigantesco, que pertencia parte à quarta dimensão, parte à quinta dimensão, não só fora soprado do Universo einsteiniano para o hiperespaço, mas também sucumbira, ao cair da estrutura espaço-temporal normal, aos efeitos da supersaturação. Não eram apenas os terranos que se interessavam pela nova situação reinante nesse setor da Galáxia. O mesmo acontecia com os “benévolos”, donos das naves assimétricas. Nas naves exploradoras constatava-se constantemente que as mesmas estavam sendo localizadas, e sempre que isso acontecia, as mesmas retiravam-se para o semi-espaço, a fim de evitar qualquer ataque das naves de molkex. A operação transformou-se num enervante jogo de esconder, à medida que os “benévolos” concentravam um número cada vez maior de unidades nesse setor do espaço. Não se demorou a descobrir que os sócios dos vermes do pavor procuravam descobrir por que o planeta Hércules havia desaparecido.






Galactus


Galactus é o "Devorador de Mundos". Seus poderes são quase onipotente. Ele nomeou uma série de entidades como seus arautos, imbuindo-os com o Poder Cósmico. Ele usa a energia do núcleo dos planetas e de fontes do universo para se sustentar. Galactus é o único sobrevivente do universo que existia antes do Big Bang. Nascido há bilhões de anos no planeta Taa, um mundo paradisíaco, o mais avançado tecnologicamente em todo o universo. Ele era um cientista e descobriu que não só Taa, mas o próprio universo seria destruído, devido a aproximação do Big Bang. Os átomos do universo foram mudando e ele assistiu como civilizações morreram. Os moradores de Taa começaram a morrer de envenenamento por radiação e sua tecnologia não poderia ajuda-los. Convenceu algumas pessoas a voar com ele em uma nave até os limites do universo para tentar escapar ao caos, no entanto todos morreram e um ser cósmico que se autodenomina a consciência do universo lhe disse que ambos devem morrer para que um novo universo surgisse. Galactus junto com sua nave passou a fazer parte de um novo universo e se tornou imortal, vagando inerte por bilhões de anos no universo, até que os Watcher encontraram sua nave e o despertou. Galactus aprendeu a controlar seu novos poderes. Sua nave tornou-se uma câmara de incubação e Galactus ficou lá por várias centenas de anos. A nave entrou em órbita de Archeopia, e os moradores não se atreveram a perturba-lo. Durante uma guerra no espaço, sua nave foi alvo de tiros e Galactus foi despertado. Enfurecido e faminto, esta foi a primeira vez que Galactus alimentava-se da energia de um planeta. Ele olhou para os restos do planeta, e começou a reconstruir o mundo, levando milênios para terminá-lo. Quando concluído, ele era enorme, de modo que planetas orbitavam-lo como se fosse um sol. A nave mundo se tornou o lar de Galactus e ele o chamou Taa II. Galactus começou a se alimentar das energias de mundos desabitados, demorando séculos para se alimentar novamente. Com o passar do tempo sua fome cresceu e o tempo entre as sua alimentação ficou mais curtos. Há principio, Galactus sentia muita culpa por toda a destruição por ele causada, no entanto sabia que exercia esta função para o equilíbrio do universo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Gente Pequena







P-0150 - Os Especialistas da USO - K. H. Scheer - Publicado em 17/7/1964.
... Quando tive o primeiro contato com os gigantes, eles me puseram nos braços e me acariciaram como se fosse um cãozinho. De estimação. Quando digo que me “puseram nos braços”, não estou usando gíria. Estou falando muito sério, pois é bom que o senhor saiba que só tenho 22,11cm de altura — ou, mais precisamente, 222,11mm. Mas a largura dos meus ombros é enorme. Quando completei noventa anos de idade eles atingiram a medida siganesa ideal 60mm. Atualmente tenho 92 anos terranos e meus ombros já têm 63,32mm de largura. Em meu mundo, que é o planeta Siga, sou campeão peso-pesado em várias modalidades de esporte. Isso não decorre apenas dos meus esforços, mas, para ser franco, é antes uma conseqüência de meu enorme peso corporal. Pode parecer incrível, mas o fato é que peso 852,18g , e por isso levo vantagem sobre adversários mais leves. Segundo as informações dos cientistas, minha expectativa de vida é de oitocentos a novecentos anos. Acontece que, por enquanto, ninguém pode dizer o número de anos com exatidão, pois pertenço à última geração amadurecida. Ainda não se dispõe de experiências concretas sobre o tempo de vida de pessoas nascidas no mesmo século que eu. Os siganeses sabem apenas que seus antepassados foram homens nascidos na Terra, que saíram do seu planeta no ano 2.003, a fim de fixar-se como colonos no belo mundo de oxigênio que é Siga, pertencente ao sistema da estrela Glador. Hoje estamos no ano de 2.326. Quer dizer que 323 anos já se passaram desde o início da colonização. Meu avô ainda media quase um metro, mas em compensação apenas atingiu aproximadamente duzentos anos de idade. A cada geração, as pessoas nascidas em Siga ficam menores. Ninguém sabe dizer quais são as leis ambientais que causam a diminuição do tamanho dos membros de meu povo. Pelo que seu diz, há duzentos anos ainda havia siganeses que se sentiam desesperados com isso. Até se chegou a pensar em abandonar nosso maravilhoso mundo. Quando a mim, tenho a impressão de que isso teria sido uma tolice. Pessoalmente não estou nem um pouco interessado em saber quais são os fenômenos bioquímicos ou biofísicos que fazem com que cada indivíduo que nasce seja sempre menor que seus pais. Os Siganeses são um povo altivo e ambicioso, e pouco importa que, dentro em breve, sejamos tão pequenos que terão de procurar-nos com uma lente. Isso não faz mal, pois sabemos perfeitamente que nossos descendentes adquirirão faculdades inimagináveis. As pessoas nascidas no mesmo século que eu já são os melhores micromecânicos do Universo. Até chegamos a superar os homens-pepino de Swoon, que há duzentos anos ainda eram considerados os micromecânicos mais competentes...


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Em busca de uma saída para evitar a destruição de seu planeta, seres extra-terrestres chegam à Terra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas são bem menores. Para observar e aprender sobre a rotina terráquea eles passam a abrigar uma nave que tem o formato de um ser humanos normal, que precisa agir como uma pessoa normal para não despertar suspeitas, o nome desta nave é Dave, e tem à imagem e semelhança de seu capitão em miniatura, só que em tamanho muitas vezes maior, e é tripulada por diversos homenzinhos do outro planeta. Na Terra, Dave tem que “aprender” a sorrir, a andar, a conversar, a cumprimentar as pessoas. O pequenino capitão da nave espacial tem a missão de resolver a crise de energia em seu planeta de origem. A tripulação deve achar um objeto parecido com uma bola de beisebol que caiu por engano na casa de uma família nova-iorquina e jogá-lo no mar. A questão é que a bola vai drenar os mares e destruir a vida na Terra.




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A tripulação de uma nave orbital chamada Spindrift, que durante uma viagem de Los Angeles até Londres, entra numa dobra espacial e cai num planeta onde todos são gigantes. Este planeta é controlado por um Estado totalitário, tendo uma polícia à la KGB, controlando tudo e todos. O nome da polícia era SID (Special Investigation Department), cujo integrante era o sádico inspetor Kobik.
A tripulação, chamada pelos gigantes de "pequeninos", passam por diversas dificuldades, quando ocasionalmente um deles é pego por algum gigante. Criam alguns utensílios, usando barbantes como cordas, pregadeiras ou clips como ganchos. Constantemente defrontam-se com os animais gigantes, principalmente gatos.