sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Gente Pequena







P-0150 - Os Especialistas da USO - K. H. Scheer - Publicado em 17/7/1964.
... Quando tive o primeiro contato com os gigantes, eles me puseram nos braços e me acariciaram como se fosse um cãozinho. De estimação. Quando digo que me “puseram nos braços”, não estou usando gíria. Estou falando muito sério, pois é bom que o senhor saiba que só tenho 22,11cm de altura — ou, mais precisamente, 222,11mm. Mas a largura dos meus ombros é enorme. Quando completei noventa anos de idade eles atingiram a medida siganesa ideal 60mm. Atualmente tenho 92 anos terranos e meus ombros já têm 63,32mm de largura. Em meu mundo, que é o planeta Siga, sou campeão peso-pesado em várias modalidades de esporte. Isso não decorre apenas dos meus esforços, mas, para ser franco, é antes uma conseqüência de meu enorme peso corporal. Pode parecer incrível, mas o fato é que peso 852,18g , e por isso levo vantagem sobre adversários mais leves. Segundo as informações dos cientistas, minha expectativa de vida é de oitocentos a novecentos anos. Acontece que, por enquanto, ninguém pode dizer o número de anos com exatidão, pois pertenço à última geração amadurecida. Ainda não se dispõe de experiências concretas sobre o tempo de vida de pessoas nascidas no mesmo século que eu. Os siganeses sabem apenas que seus antepassados foram homens nascidos na Terra, que saíram do seu planeta no ano 2.003, a fim de fixar-se como colonos no belo mundo de oxigênio que é Siga, pertencente ao sistema da estrela Glador. Hoje estamos no ano de 2.326. Quer dizer que 323 anos já se passaram desde o início da colonização. Meu avô ainda media quase um metro, mas em compensação apenas atingiu aproximadamente duzentos anos de idade. A cada geração, as pessoas nascidas em Siga ficam menores. Ninguém sabe dizer quais são as leis ambientais que causam a diminuição do tamanho dos membros de meu povo. Pelo que seu diz, há duzentos anos ainda havia siganeses que se sentiam desesperados com isso. Até se chegou a pensar em abandonar nosso maravilhoso mundo. Quando a mim, tenho a impressão de que isso teria sido uma tolice. Pessoalmente não estou nem um pouco interessado em saber quais são os fenômenos bioquímicos ou biofísicos que fazem com que cada indivíduo que nasce seja sempre menor que seus pais. Os Siganeses são um povo altivo e ambicioso, e pouco importa que, dentro em breve, sejamos tão pequenos que terão de procurar-nos com uma lente. Isso não faz mal, pois sabemos perfeitamente que nossos descendentes adquirirão faculdades inimagináveis. As pessoas nascidas no mesmo século que eu já são os melhores micromecânicos do Universo. Até chegamos a superar os homens-pepino de Swoon, que há duzentos anos ainda eram considerados os micromecânicos mais competentes...


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Em busca de uma saída para evitar a destruição de seu planeta, seres extra-terrestres chegam à Terra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas são bem menores. Para observar e aprender sobre a rotina terráquea eles passam a abrigar uma nave que tem o formato de um ser humanos normal, que precisa agir como uma pessoa normal para não despertar suspeitas, o nome desta nave é Dave, e tem à imagem e semelhança de seu capitão em miniatura, só que em tamanho muitas vezes maior, e é tripulada por diversos homenzinhos do outro planeta. Na Terra, Dave tem que “aprender” a sorrir, a andar, a conversar, a cumprimentar as pessoas. O pequenino capitão da nave espacial tem a missão de resolver a crise de energia em seu planeta de origem. A tripulação deve achar um objeto parecido com uma bola de beisebol que caiu por engano na casa de uma família nova-iorquina e jogá-lo no mar. A questão é que a bola vai drenar os mares e destruir a vida na Terra.




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A tripulação de uma nave orbital chamada Spindrift, que durante uma viagem de Los Angeles até Londres, entra numa dobra espacial e cai num planeta onde todos são gigantes. Este planeta é controlado por um Estado totalitário, tendo uma polícia à la KGB, controlando tudo e todos. O nome da polícia era SID (Special Investigation Department), cujo integrante era o sádico inspetor Kobik.
A tripulação, chamada pelos gigantes de "pequeninos", passam por diversas dificuldades, quando ocasionalmente um deles é pego por algum gigante. Criam alguns utensílios, usando barbantes como cordas, pregadeiras ou clips como ganchos. Constantemente defrontam-se com os animais gigantes, principalmente gatos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Árvores Poderosas






P0157 - A Nave Explorer em Perigo - Clark Darlton - Publicado em 4/9/1964.
Dois cientistas da equipe de biólogos se aproximaram desta planta e começaram a observá-la. Estando os rádios de pulso ligados, Schonepal na Explorer lhes podia acompanhar a conversa:
— Parece mesmo com o salgueiro, com as longas varas de vime, as folhas estreitas e compridas. Será suficiente que cortemos um galho.
— Dê cá a tesoura.
Alguém pegou o podão e cortou um dos galhos. Para surpresa de todos, a árvore parece que ficou viva de repente. As varas, como se estivessem furiosas contra os terranos, fustigavam-nos, não confusamente e sem sentido, mas com golpes válidos e bem acertados, havendo de fato uma coordenação superior. Os dois terranos se lançaram imediatamente no chão, arrastando-se para fora do alcance das varas.
— Que está se passando? — perguntou Schonepal, ao ouvir os impropérios proferidos pelos dois.
Depois de ouvir o relato deles, o comandante voltou a indagar:
— Vocês têm a impressão de que a planta pode se deslocar do ponto onde está, ou acham que é estacionaria?
— Ela tem raízes, senhor. Se fosse capaz de se deslocar do lugar onde está, haveria de nos perseguir. Mas isto não acontece.


P181- Os Prisioneiros de Central City - William Voltz - Publicado em 19/2/1965.
Greendoor é a lufa-lufa da massa humana, é o estalo de suas botas revestidas de metal sobre o pavimento de aço, concreto e vidro. Greendoor também é o hálito borbulhante do inferno, é uma selva de árvores, flores, trepadeiras, arbustos, gramíneas e plantas rasteiras entrelaçadas. Os Drenhols formavam a vegetação predominante em Greendoor. Graças à sua superioridade, essa árvore conseguira espalhar-se em toda parte. Estava em condições de executar uma rapidíssima mudança de posição, retirando as raízes gigantescas do solo e locomovendo-se sobre as mesmas. Os drenhols viviam em simbiose com inúmeras plantas menores. Mas também tinham inimigos. Além das parupcas e das fegranzas, existiam centenas de plantas que lutavam pela vida. Como a fauna tinha sido quase completamente exterminada, as plantas tiveram de adaptar-se para viver de suas semelhantes...
... Atrás deles vinha o trio de perseguidores. Três árvores gigantescas que se locomoviam sobre as raízes como se fossem centopéias chegavam cada vez mais perto, desenvolvendo uma velocidade incrível. As árvores tinham pelo menos cem metros de altura, e delas pendiam inúmeros braços em forma de chicote. De vez em quando um dos tentáculos cobertos de espinhos chicoteava o ar, tentando alcançar os homens. Mas a distância ainda era muito grande...






O Salgueiro Lutador (Brasil) Salgueiro Zurzidor (Portugal) é uma árvore alta que fica nos terrenos da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. Seria uma árvore comum, se não pudesse movimentar o seu tronco para atacar quem esteja perto. Ele foi plantado quando Dumbledore tornou-se diretor da escola, com propósito de ajudar o jovem Remus John Lupin (que fora mordido e transformado em lobisomem) a transformar-se, em todas as luas cheias, sem que oferecesse perigo a nenhum dos outros alunos. Lupin utilizava uma passagem, por baixo das raízes da árvore, para chegar à Casa dos Gritos, onde se transformava e permanecia até voltar ao normal. O Salgueiro Lutador tem um botão que se for apertado imobiliza-o. Ela é famosa por destruir o carro da família Weasley:
... Por sorte de Harry e Rony, pararam em uma árvore gigante, que estava nos terrenos de Hogwarts ... A árvore em que tinham caído atacava os dois. Curvara o tronco quase até o meio e seus ramos nodosos socavam cada centímetro do carro que conseguiam alcançar. Felizmente, o Carro Voador consegue escapar ...








Os Ents foram criados por Ilúvatar logo depois de Aulë criar os Anões, em resposta a os pensamentos de Yavanna que estava temendo por suas florestas caírem sob os machados dos povos de Arda. Barbárvore é o nome do mais velho dos Ents da Floresta de Fangorn e parcipou ativa e passivamente de muitos dos grandes eventos da Terra-média. Durante a Primeira Era Barbárvore liderou um grupo de ents que atacou e caçou os Anões que roubaram a Silmaril e assassinaram Thingol em Menegroth, no coração da terra de Doriath. Após esse feito Barbárvore previu a destruição de Beleriand e liderou seu povo em uma grande migração para as florestas do Sul, tendo por fim chegado a terra ao sul das Montanhas Cinzentas conhecida posteriormente como A Floresta de Fangorn e depois somente por Fangorn. O papel de Barbárvore foi fundamental para a decisão da Guerra do Anel. Após contemplar em relativo silêncio a destruição provocada por Saruman em sua floresta Barbárvore se encontra com dois Hobbits, Meriadoc Brandebuque e Peregrin Tûk. Os relatos desses dois Hobbits o convencem a iniciar um Entebate e convocar os Ents para a guerra contra Isengard, a fortaleza de Saruman. Os Ents iniciam então o ataque a Isengard e depois de destruirem tudo, exceto o pináculo de Orthanc onde ficou preso Saruman e seu servo Grima, Barbárvore tomou Isengard como um território sob seu comando. Enquanto os cavaleiros de Rohan lutavam em frente aos portões de Minas Tirith na grande batalha da terceira era os Ents novamente liderados por Barbárvore atacaram um grande exército de Mordor que atravessou o Anduin para atacar Rohan.