sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sintetizadores de Alimentos






P-0200 - A Rota Para Andrômeda - K. H. Scheer- Publicado em 2/7/1965.
... — Tolot, acha que está em condições de carregar-nos até o pólo e em seguida voltar à nave? Seriam cerca de novecentos quilômetros.
— Confie em mim. Peço licença por alguns minutos. Preciso reforçar minhas reservas de energia.
Viram o halutense colocar pedaços de rocha na boca e triturá-los com os dentes que antes pareciam uma moenda. Rhodan virou a cabeça, apavorado.
— Que coisa horrível — cochichou Atlan. — Olhe só. Deve ser um conversor de matéria. Tenho certeza de que a partir de rocha ele fabrica todas as substâncias de que precisa para seu metabolismo.
— Por que não procurou os depósitos de mantimentos da Omaron? Afinal, osmesmos estão cheios.
Atlan tentou encontrar uma explicação.
— Certamente não depende das substâncias animais ou vegetais. É um conversor de matéria vivo. Afinal, também criamos com nossas máquinas modernas as matérias primas mais valiosas, a partir do barro. Isso é feito por meio da conversão atômica controlada. Não lhe faça nenhuma pergunta sobre isso. As concepções de honra dos halutenses parecem ser muito estranhas. O estrondo cessou. Tolot terminara sua refeição. Novas energias animavam seu corpo. Seu conversor orgânico de matéria começou a trabalhar imediatamente. Os minerais e resíduos existentes na rocha foram separados das substâncias menos preciosas. Icho Tolot percebeu o embaraço dos homens.
— Queiram desculpar — disse em tom objetivo, sem a menor ênfase. — Sei que produzi um efeito repugnante nos senhores. Esta forma de ingestão de alimentos é apenas um recurso de emergência. Também apreciamos as substâncias orgânicas, mas podemos passar muito tempo sem elas. Não pensem que em Halut só se comem rochas. Possuímos plantas ricas em vitaminas de várias espécies e provavelmente o melhor gado de corte da Galáxia se encontra em nosso planeta. Tolot deu uma risada. A expressão do rosto dos amigos o divertia....




FoodSynthesizer

O sintetizador de alimentos é uma máquina usada a bordo de naves e estações espaciais, é usada para a produção dos alimentos e bebidas consumidos pela tripulação. Após selecionar o que gostaria de comer, o tripulante introduz uma fita ou cartão que contém todas as informações necessárias para a reprodução do alimento. Com o avanço da tecnologia a escolha dos alimentos passaram a ser feitas por comando de voz. A interpretação do pedido é feita da seguinte forma, o alimento é identificado nos bancos de dados, e suas informações estruturais, são separadas pelo computador que direciona as estruturas atômicas, materializando-as de acordo com o padrão estabelecido pelo seu mapa molecular, simultaneamente, nos containers de componentes básicos, as partes necessárias são desmaterializadas, para se tornarem matéria prima, e então materializadas dentro do sintetizador em seu aspecto final. Por exemplo, se o pedido for uma salada de frutas, o computador imediatamente selecionará as quantidades exatas dos componentes e suas proteínas, o computador também seleciona todo material utilizado para a fabricação do prato, bandeja e talheres que serão utilizados pelo tripulante. Segundo Albert Einstein isto é possível porque toda matéria é energia "coagulada". Os sintetizadores de matéria poderiam produzir alimentos contando apenas com energia, reorganizando as moléculas a partir de plasma puro, só que isso exigiria muita energia, por isso é que se usam componentes básicos, nas mais variadas bases, sendo que a base da alimentação humana é em sua maioria, na forma de carboidrato.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Devorador de Mundos







P-0165 - Nave-Contato Terrânia - Kurt Brand - Publicado em 30/10/1964.
...Era a primeira vez que as sete naves exploradoras se encontravam nas proximidades do centro da Via Láctea. Não tinham demorado muito a chegar, mas estavam ali desde o dia em que um sistema solar catalogado sob o número EX-2115-485 fora destruído por bombas gravitacionais e atirado para o hiperespaço. Juntamente com esse sol desaparecera o gigantesco planeta Hércules e suas dezessete luas. O lugar em que se encontravam esses mundos estava vazio. Até mesmo a maior parte das radiações provocadas como um dos efeitos primários da explosão diminuíra a tal ponto que já não podia ser considerada um fenômeno significativo. Apesar disso as sete naves Explorer mantinham o setor sob controle. Em todas as naves as observações eram realizadas ininterruptamente, e constantemente se dirigiam à orbita em que até poucos dias atrás circulara o Hércules. Todos os esforços visavam à resposta a uma pergunta: a destruição do sistema também acarretou a do suprahet? Muitas das pessoas que se encontravam nas sete naves ainda não estavam em condições de imaginar que o gigantesco receptor conjugado fosse uma coisa viva. E tornava-se ainda mais difícil compreender que o molkex, uma substância praticamente indestrutível, pudesse ser uma manifestação de vida inativa do suprahet. Muita gente sentia calafrios diante da idéia de que há cerca de 1,2 milhões de anos o suprahet devorara totalmente gigantescos grupos estelares da Via Láctea. Há semanas a palavra “suprahet” soava constantemente aos ouvidos das pessoas que se encontravam a bordo das naves exploradoras. À medida que passavam os dias tornava-se cada vez mais evidente que o monstro gigantesco, que pertencia parte à quarta dimensão, parte à quinta dimensão, não só fora soprado do Universo einsteiniano para o hiperespaço, mas também sucumbira, ao cair da estrutura espaço-temporal normal, aos efeitos da supersaturação. Não eram apenas os terranos que se interessavam pela nova situação reinante nesse setor da Galáxia. O mesmo acontecia com os “benévolos”, donos das naves assimétricas. Nas naves exploradoras constatava-se constantemente que as mesmas estavam sendo localizadas, e sempre que isso acontecia, as mesmas retiravam-se para o semi-espaço, a fim de evitar qualquer ataque das naves de molkex. A operação transformou-se num enervante jogo de esconder, à medida que os “benévolos” concentravam um número cada vez maior de unidades nesse setor do espaço. Não se demorou a descobrir que os sócios dos vermes do pavor procuravam descobrir por que o planeta Hércules havia desaparecido.






Galactus


Galactus é o "Devorador de Mundos". Seus poderes são quase onipotente. Ele nomeou uma série de entidades como seus arautos, imbuindo-os com o Poder Cósmico. Ele usa a energia do núcleo dos planetas e de fontes do universo para se sustentar. Galactus é o único sobrevivente do universo que existia antes do Big Bang. Nascido há bilhões de anos no planeta Taa, um mundo paradisíaco, o mais avançado tecnologicamente em todo o universo. Ele era um cientista e descobriu que não só Taa, mas o próprio universo seria destruído, devido a aproximação do Big Bang. Os átomos do universo foram mudando e ele assistiu como civilizações morreram. Os moradores de Taa começaram a morrer de envenenamento por radiação e sua tecnologia não poderia ajuda-los. Convenceu algumas pessoas a voar com ele em uma nave até os limites do universo para tentar escapar ao caos, no entanto todos morreram e um ser cósmico que se autodenomina a consciência do universo lhe disse que ambos devem morrer para que um novo universo surgisse. Galactus junto com sua nave passou a fazer parte de um novo universo e se tornou imortal, vagando inerte por bilhões de anos no universo, até que os Watcher encontraram sua nave e o despertou. Galactus aprendeu a controlar seu novos poderes. Sua nave tornou-se uma câmara de incubação e Galactus ficou lá por várias centenas de anos. A nave entrou em órbita de Archeopia, e os moradores não se atreveram a perturba-lo. Durante uma guerra no espaço, sua nave foi alvo de tiros e Galactus foi despertado. Enfurecido e faminto, esta foi a primeira vez que Galactus alimentava-se da energia de um planeta. Ele olhou para os restos do planeta, e começou a reconstruir o mundo, levando milênios para terminá-lo. Quando concluído, ele era enorme, de modo que planetas orbitavam-lo como se fosse um sol. A nave mundo se tornou o lar de Galactus e ele o chamou Taa II. Galactus começou a se alimentar das energias de mundos desabitados, demorando séculos para se alimentar novamente. Com o passar do tempo sua fome cresceu e o tempo entre as sua alimentação ficou mais curtos. Há principio, Galactus sentia muita culpa por toda a destruição por ele causada, no entanto sabia que exercia esta função para o equilíbrio do universo.